Sentido proibido... com sentido?

Desde há uns meses para cá que quem chega a S. Martinho da Cortiça e pretende visitar a sala de visitas da freguesia, com a bela igreja enquadrada pelos dois freixos seculares e casario típico, tem que entrar... pela porta dos fundos! Ou seja entrar pelo Casal e depois de passar pela igreja sair subindo a rua José Martins Dias da Cunha.

Claro que esta questão poderia ser sempre encarada como uma versão à nossa moda da história do Velho, do Rapaz e do Burro, porque subir ou descer a rua haverá opiniões para tudo. Mas, considerando que é em domingos de missa que o povo mais aflui ao centro da aldeia, onde está a igreja, não teria mais sentido que o automobilista típico, que transporta a sua família, pudesse descer pela Rua José Martins Dias da Cunha e, imaginemos, não conseguindo estacionar até chegar à igreja nos poucos lugares disponíneis, aí fizesse uma pequena paragem para deixar a família junto à igreja, e seguisse naturalmente para o parque criado mais abaixo junto ao cemitério, estacionamento mais afastado mas certo? É que da maneira que está, o mesmo automobilista vai pelo Casal e deixando a família junto à igreja, a avó que mal se mexe ou a mãe com as crianças ao colo, vai ter que arriscar a encontrar um dos poucos lugares disponíveis na calçada e com certeza que dar mais uma voltinha e, voltando a entrar pelo Casal, estacionar no tal parque junto ao cemitério... Além de que me parece bem mais agradável entrar na aldeia de S. Martinho da Cortiça descendo a calçada e ir vislumbrando aos poucos a nossa igreja entre o casario. Quanto à saída pelo Casal, um espelho côncavo daria a necessária visão aos condutores para poderem sair em segurança, como em tantos outros entroncamentos do mesmo género. Apenas uma ideia...

• Adicionar nos Favoritos do Google
• Enviar para o Twitter
• Partilhar no Facebook
• Enviar para o MySpace