terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal e boas festas!

A celebração do Natal antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos!

Tudo começou com um antigo festival mesopotânico que simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk. Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos enfureciam-se e era preciso que Marduk, o seu principal deus, os derrotasse para preservar a continuidade da vida na Terra.


Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilónios, chamado de Sacae.


Também os gregos englobaram as raízes daquele festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos.


Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival de nome Saturnalia (em homenagem a Saturno).

A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até ao dia 1 de Janeiro, e comemorava o Solstício do Inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, mas também quando recomeçava a crescer e trazer vida às coisas da Terra. Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes - ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas - enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os mesmos objectos eram usados para presentear uns aos outros.

Apenas após a cristianização do Império Romano, o 25 de dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo, a luz do Mundo. A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal como conhecemos hoje foi celebrado no ano 336 d.C. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Jesus, assim como outros rituais também foram adaptados.


Nesta quadra natalícia, desejamos um Feliz Natal na companhia daqueles que lhes são mais queridos!


Jorge Afonso (c.1470 - c.1540) – Adoração dos Pastores

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

VIII Passeio por Montes e Vales da Urgueira

"A União Recreativa e Cultural levou a efeito no passado domingo, dia 24/11/2013, o 8.º Passeio TT da Urgueira.
Neste passeio participaram Motos, Motos 4 e Jeeps. Os amantes do TT puderam disfrutar de um passeio por esses montes e vales da nossa freguesia. Havia um percurso distinto para as motas e para os carros.


Depois do belo pequeno-almoço servido na sede da União, os aventureiros passaram por vários sítios com paisagens espetaculares, com alguns obstáculos bem complicados com muitas subidas e descidas bem íngremes, com o São Pedro a não poupar ninguém e a tratar de refrescar toda a gente com um belo dum ventinho fresco, fazendo com que os pilotos e máquinas não tivessem problemas de aquecimento.

O almoço esperava por todos no largo da capela do Mucelão e onde todos puderam relatar as suas peripécias e aventuras e degustar uma bela Sopa da Pedra e umas bifanas, divinalmente confecionadas pela malta da cozinha.

Depois de retemperadas as forças, toda a gente arrancou por montes e vales em direção à Sanguinheda onde os esperava um pista de obstáculos, ao verdadeiro espirito radical, e que diga-se de passagem estava simplesmente empapada de lama e água nos enormes buracos e bem escorregadia nas íngremes subidas.
Aí todos puderam assistir à perícia de pilotos e máquinas e desfrutar das belas imagens de máquinas e pilotos completamente cheios de lama e a serem ajudados pelos guinchos a ultrapassar os obstáculos. Terminada a pista, todos se dirigiram à Sede da União onde puderam desfrutar dum belo jantar e receber as lembranças.

No fim de jantar foram cantados os “Parabéns a Você” ao Presidente da direção, Avelino Figueiredo, tendo este distribuído as lembranças em conjunto com o Presidente da Junta, Rui Franco, e agradeceram a presença de todos, dos vários grupos que se deslocaram de outras paragens, Oliveira do Hospital, Tábua, Carregal do Sal, Mortágua, etc, e em especial dum grupo numeroso que veio da Zona Oeste, (Caldas da Rainha, etc), desejando votos de um bom regresso e um convite para regressarem no próximo ano à nossa freguesia e ao nosso concelho.
Não podemos de deixar um obrigado também ao resto do STAFF que ajudou na organização demais este evento.

Por fim a direção relembra a todas as pessoas que se vai realizar o 7.º Almoço de Aniversário no dia 08/12/2013. As inscrições para estes eventos podem ser feitas para os números 966 705 902 / 967 029 519.

A Direcção."
  

sábado, 23 de novembro de 2013

Caminhada da Casa do Povo

"No passado dia 13 de Outubro, a Casa do Povo levou a efeito a I Caminhada pelos Trilhos de S. Martinho, cujo objetivo era a angariação de fundos para a Casa do Povo.
Os caminheiros, mais de meia centena, começaram a reunir-se no Adro Prior D. Nuno de Castelo Branco, Junto à Igreja, a partir das 8:30 e deu-se início à caminhada por volta das 9h da manhã. Os caminheiros percorreram montes, vales e carreiros até chegarem a Saíl, onde os esperava um belo reforço. Retomado o caminho, puderam deliciar-se com as paisagens proporcionadas pela Albufeira das Fronhas, conferindo um espelho de água espetacular, e onde o contacto com a natureza era por demais evidente. Sempre ao redor da povoação de Saíl era tempo de arrepiar caminho em Direcção ao pavilhão Desportivo, onde os aguardava um Caldo Verde, os belos dos torresmos e o arroz doce.


A Direção agradece a todas as pessoas que se inscreveram, algumas fizeram-no e nem almoçaram, mas quiseram ajudar com este gesto, às pessoas que ofereceram os géneros alimentares, o Grupo Desportivo pela cedência das instalações e todo o staff da Casa do Povo que tudo fez para que esta I Caminhada corresse pelo melhor.

Por fim, um agradecimento especial à Lurdes Pereira, da Foto ArganilColor, que foi registando as fotos do passeio e nos cedeu alguns exemplares para podermos ilustrar este nosso apontamento de reportagem.
A todos o nosso muito obrigado.

Ricardo Pereira - Vice-Presidente"
  

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

É dia de S. Martinho!

Hoje é dia de S. Martinho, bispo de Tours, padroeiro da nossa freguesia desde antes da fundação da Nacionalidade, no longínquo séc. XII.



E desde tempos igualmente recuados que se associam ao dia de S. Martinho as castanhas e o vinho, simbolizando o culto da terra e da abundância; pelo menos é o que diz o povo:


A cada bacorinho vem o seu S. Martinho.

A cada porco vem o seu S. Martinho.
Água-pé, castanhas e vinho faz-se uma boa festa pelo S. Martinho.
Dia de S. Martinho fura o teu pipinho.
Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
Do dia de S. Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o teu bornal.
Em dia de S. Martinho atesta e abatoca o teu vinho.
Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.
Martinho bebe o vinho, deixa a água para o moinho.
No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho.
No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
No dia de S. Martinho, mata o porquinho, abre o pipinho, põe-te mal com o teu vizinho.
No dia de S. Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
No dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume, assa castanhas e prova o teu vinho.
No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o teu vinho.
O Sete-Estrelo pelo S. Martinho, vai de bordo a bordinho; à meia-noite está a pino.
Pelo S. Martinho abatoca o pipinho.
Pelo S. Martinho castanhas assadas, pão e vinho.
Pelo S. Martinho mata o teu porco e bebe o teu vinho.
Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
Pelo S. Martinho nem nado nem no cabacinho.
Pelo S. Martinho prova o teu vinho; ao cabo de um ano já não te faz dano.
Pelo S. Martinho semeia favas e vinho.
Pelo S. Martinho, nem nado nem cabacinho.
Se o Inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
Veräo de S. Martinho säo três dias e mais um bocadinho.
Vindima em Outubro que o S. Martinho to dirá.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

500 anos do foral do Concelho da Sanguinheda a 02 de Novembro 2013

(publicado em "A Comarca de Arganil, nº12.032 de 07 de Novembro de 2013" por João Pedro Nogueira Portugal)

«No dia 02 de Novembro de 2013 passaram precisamente 500 anos sobre a atribuição de Foral ao povo da Sanguinheda.

Foi na sequência de vasta reforma administrativa do Reino que D. Manuel I atribuiu ao povo da Sanguinheda carta de foral, assim como veio a atribuir oito dias depois foral ao povo de Pombeiro e oito meses depois ao de Arganil e de outras terras dos bispos de Coimbra.

Como todos os seus congéneres, este foral reveste-se de alguma importância para o conhecimento do povo da Sanguinheda e da sua terra.

Segundo esta carta, haviam primitivamente onze casais aforados no concelho da Sanguinheda: seis neste lugar e cinco na Carapinha. Eram aforados a foro de novena, ou seja, da produção de pão, vinho, linho e legumes era devida uma nona parte ao senhorio. Além disto, cada lugar tinha ainda outras quantias a pagar anualmente. Na Sanguinheda eram devidos quatro alqueires de trigo, dois alqueires de milho, dois almudes de vinho, quatro jeiras – dia de trabalho para o senhorio – e um capão pelo Natal. Na Carapinha pagavam um alqueire de trigo, outro de trigo amassado e outro de milho. Haviam ainda outros casais na Moita e no Lufreu, que apesar de não serem aforados a foro de novena, como os anteriores, também tinham obrigações para com o senhorio. O da Moita pagava meio carneiro, podendo vender o casal nestas condições pelo preço que conseguissem, sendo devido um nono do produto da venda ao senhorio. Os da quinta do Lufreu deviam ao senhorio um oitavo do linho produzido, um alqueire de trigo e dois de trigo amassado, um almude de vinho, um frango, um capão e quatro jeiras. A requisição destas jeiras era interdita quando os lavradores estavam nos seus trabalhos, “a semear ou debulhar seu pam ou vindimar”. Os senhores eram ainda obrigados a dar-lhes de “comer honestamente” ou então a pagar-lhes a jeira a oito reais.
Do “bollo de monte mayor” proveniente das rendas apenas se tirava um alqueire de trigo para ser entregue ao mordomo que recolheu as ditas rendas quando a colheita fosse boa: “[o dito alqueire se] opoerá per juramento de que o senhorio deva seer contemte”.
Os montados e os maninhos, que eram terrenos para pastagem de animais ou que ficavam sem herdeiro por morte do seu dono, eram do usufruto daqueles onze casais primitivos, cabendo ao concelho fazer a sua distribuição.
O tabelião não pagava pensão, que de outro modo reverteria para o senhorio.
Outras situações, como o gado de vento, pena de arma, portagem e pena de foral eram remetidas para o foral da Lousã, que as tinha devidamente discriminado. O gado de vento ou erradio era de direito real, podendo a pessoa a quem ele viesse ter inscrevê-lo em seu nome no prazo de dez dias. Da pena de arma, ou crime com armas, aplicar-se-ia uma coima de duzentos reais, mas apenas em circunstâncias devidamente regulamentadas. Pagavam portagem todos os que eram de fora do concelho e aí comprassem ou vendessem certos produtos com a intenção de fazer negócio, como cereais, frutas, hortaliças, linhaça, pescados, mariscos, sal, vinho e cal. Era aberta excepção aos enviados do Rei. O montante do imposto variava consoante a quantidade de mercadoria transportada: podia ir desde dois reais de dois ceitis, caso fosse transportada em carros ou carretas, até um ceitil, se a mercadoria transportada fosse inferior à de “um costal” ou seja, a mercadoria “que um homem pode trazer aas costas”. Quem desrespeitasse estas régias disposições incorria em pesadas penas.

É um foral idêntico a muitos outros forais manuelinos em certos direitos, já que nestes casos havia uma tendência para a uniformização, já sem o carácter político e diferenciador, base do poder local, que caracterizava os chamados forais velhos. Por exemplo, as cláusulas referentes à pena de armas, pena de foral, ao gado de vento e em certa medida aos montados e maninhos e à portagem, com pequenas alterações circunstanciais, são mais ou menos idênticos em muitos concelhos. Da mesma maneira, são concedidas importantes protecções aos foreiros, como a proibição da prestação das jeiras em certos dias e a obrigação do cumprimento rigoroso das cláusulas do foral.
Por outro lado o estabelecimento dos foros devidos ao senhor, a que quase se resumem estes forais, tem alguma importância. Por exemplo, é de notar uma maior carga sobre os habitantes da Sanguinheda, que já é menor sobre os da Carapinha e Lufreu, e um benefício evidente para os da Moita, transparecendo que os primeiros já estariam bem implantados no terreno e com proveitos importantes.

Instalado o concelho, ter-se-ia construído a respectiva casa da câmara e defronte erguido o pelourinho, situados num dos largos da povoação. A câmara seria formada por um juiz, vereadores, um tabelião e um procurador, cujas competências estavam devidamente regulamentadas em ordenações régias.
Ao juiz, nomeado pelos senhores de Pombeiro, e aos vereadores, eleitos pelo concelho, competiam as decisões na administração do concelho e a emissão das posturas municipais. A câmara podia ainda, no exercício das suas funções, servir de tribunal colectivo em pequenos delitos. O tabelião estava encarregado de escriturar as receitas e despesas municipais, os assentos de deliberações tomadas pela câmara e as certidões a ela requeridas. Destes actos deveria ser lavrada notícia no “Livro da Câmara da Sanguinheda” e este, juntamente com outros documentos, deveriam serem guardados na arca do concelho. Destes testemunhos, que seriam de interesse indiscutível para a nossa história, apenas subsiste a notícia da sua existência no “Livro do Tombo dos Passais da Igreja de S. Martinho”, para onde foram trasladados alguns documentos de interesse para esta igreja.

Como era de esperar, a vila da Sanguinheda foi-se continuando a desenvolver ao longo dos tempos de modo condizente com a sua importância. Colocada entre montes, em ligeiro declive, estava localizada à beira da antiga via romana que unia Coimbra a toda a Beira Serra e recebia nas suas proximidades a estrada que ligava o porto da Raiva a este importante eixo de desenvolvimento de toda esta região desde tempos recuadíssimos.
Ao tempo, a vila possuía uma cadeia, situada defronte à casa da câmara e, segundo a tradição do povo, um local onde eram condenados à morte os presos mais graves, o Outeiro da Forca. Dizem também que ao lado da cadeia, numa rua que chamam da Praça, se situava o mercado onde o povo do concelho e arredores ia comprar e vender os seus produtos. Ao fundo da vila, a que chamam a Moita, situava-se o curral do concelho e a pousada, onde os magistrados que aqui vinham tratar dos seus afazeres deixavam as suas montadas e podiam pernoitar.

A outra parte da freguesia de S. Martinho continuaria fortemente vinculada ao senhorio de Pombeiro e beneficiou igualmente de carta de foral, passada a 10 de Novembro de 1513 pelo Rei D. Manuel I à vila de Pombeiro, bastante mais pormenorizado que o da Sanguinheda mas de teor idêntico em muitos aspectos.
A partir desta altura as duas partes da freguesia de S. Martinho, a que foi constituída em concelho e encabeçada pela Sanguinheda e a que, pertencendo ao concelho de Pombeiro, tinha na Cortiça e na Póvoa de S. Martinho os núcleos mais importantes da parte de cá do Alva, continuaram a fazer parte da mesma unidade política e eclesiástica – a freguesia de S. Martinho. Apesar da Sanguinheda possuir uma certa autonomia administrativa, a confirmação das suas justiças pertencia aos senhores de Pombeiro e a sua população continuava dependente da matriz de S. Martinho.»

domingo, 3 de novembro de 2013

XXVII Feira Franca de S. Martinho da Cortiça, 16 e 17 Novembro

É já nos próximos dias 16 e 17 de Novembro de 2013 (sábado e domingo) que se realiza a XXVII Feira Franca de S. Martinho da Cortiça.

Focando diversos aspectos do Artesanato, Comercial, Industrial, Gastronómica e Cultural da nossa Freguesia, destacam-se a mostra em stands no Pavilhão Gimnodesportivo (Sábado 12h até Domingo 22h) e o Concurso de Gado Bovino (Sábado 11h).

Como já é tradição, não faltará no domingo a missa e procissão em honra do padroeiro S. Martinho (10h15), o jogo de futebol para o Campeonato Distrital do Inatel (15h) e o magusto (19h). Ambos os dias serão animados por espectáculos musicais nos dois dias, dos quais se destacam a actuação dos DJs André Pinto e Phill K, nossos conterrâneos (Sábado 24h), e da Tuna de S. Martinho (Domingo 18h).

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Instalação da Assembleia de Freguesia de S. Martinho da Cortiça 2013-2017

Decorreu no passado Sábado, 19 de Outubro, a instalação da Assembleia de Freguesia de S. Martinho da Cortiça, incluindo a eleição dos vogais da Junta de Freguesia e a Mesa da Assembleia de Freguesia.


Tomaram posse das suas funções:
      Rui Miguel dos Santos Almeida Franco (PSD) - Presidente da Junta
      José Manuel Nogueira Fidalgo (PSD) - eleito Secretário da Junta
      Maria Teresa Ferreira Neves Lourenço (PSD) - eleita Presidente da Assembleia
      João Pedro Nogueira Portugal (PS)
      José Correia da Cunha (PSD) - eleito Tesoureiro da Junta
      Ricardo Jorge Castanheira Pinto (PSD) - eleito 1º Secretário da Mesa
      Cláudia Maria Ribeiro Ferreira Marques (PSD)
      Ricardo Manuel  Ribeiro Pereira (PSD) - eleito 2º Secretário da Mesa
      Inês Margarida Santos Castanheira (PS)
      Avelino de Jesus Figueiredo (PSD)
      Aurinda Maria Batista Dias Santos (PSD)
      Pedro Augusto Correia Dias (PSD)

Desejamos a todos os membros da Assembleia os maiores sucessos no desempenho das suas funções, extensivos ao Executivo, a quem desejamos também a perseverança necessária para levar por diante o programa eleitoral que propôs a sufrágio.

domingo, 25 de agosto de 2013

Sobreira e Urgueira em festa de 24 a 26 de Agosto

As povoações de Sobreira e Urgueira estão em festa neste fim de semana, 24 a 26 de Agosto. Na Sobreira, em honra de Nossa Senhora das Neves, e na Urgueira, em honra de Nossa Senhora da Guia.
Em ambas não faltam os bailes a animar os serões, a missa e procissão em honra da padroeira e a tradicional sardinhada no último dia. A quermesse não falta durante todo o fim de semana.
Bons festejos!




sábado, 17 de agosto de 2013

Abertura do Centro Cultural de S. Martinho dia 18 de Agosto

O Centro Cultural de S. Martinho vai abrir no próximo domingo, 18 de Agosto, pelas 17h.
A Junta de Freguesia oferecerá um lanche convívio a todos os presentes e a Tuna de S. Martinho actuará, marcando o momento.

O espaço conta com um auditório, onde se anuncia a realização de reuniões, conferências, cinema, música e teatro.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Almoço convívio a 17 de Agosto na Cortiça

É já no próximo sábado (17/Agosto) o tradicional almoço convívio, organizado pela Comissão de Melhoramentos da Cortiça.
Compareça!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Noites do Adro a 27 de Julho

É já no dia 27 de Julho (sábado) que se realiza a 5ª edição das "Noites do Adro", organizadas pela Projecto Radical.
O encontro está marcado para o adro da igreja de S. Martinho da Cortiça, às 21h30, e conta com a participação do Grupo de Cavaquinhos da Casa do Povo de Longra, Tuna e Cantares de Ega e com a tuna anfitriã de S. Martinho.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A qualidade da água do abastecimento público em S. Martinho da Cortiça

Todos temos visto durante os últimos meses que a qualidade da água que nos sai das torneiras em S. Martinho da Cortiça tem sido sofrível.

Uma água é dita potável quando é inofensiva para a saúde do homem, agradável aos sentidos e adequada aos usos domésticos. O que não tem sido o caso: a água do abastecimento público vem bastante turva e com sabor desagradável, tanto que muitas famílias recusam o seu consumo para beber e para cozinhar e apenas a utilizam esta água para lavagens, com grandes inconvenientes.
Por um lado, as famílias voltam cada vez mais à água das fontes para beber, mas cuja qualidade não tem sido controlada, com as nascentes cada vez mais ameaçadas pela falta de tratamento das próprias águas residuais, que na nossa Freguesia continuam sem tratamento apropriado, apesar das promessas já feitas.
Por outro a própria água do abastecimento público, por vir tão turva, começa entupir e danificar filtros, termoacumuladores e outros electrodomésticos, compre juízo para as populações.


A turvação, cor, cheiro e sabor, além de outros parâmetros químicos, bacteriológicos e biológicos mais imperceptíveis a olho nú, são parâmetros de controlo da qualidade da água previstos no Decreto-Lei n.º 306/2007, que estabelece o regime da qualidade da água destinada ao consumo humano, e não estão, certamente a ser respeitados.

Nos últimos relatórios disponíveis no site da C. M. Arganil a violação de alguns parâmetros ficou registada. Por exemplo, com a detecção de excesso na dosagem de sulfato de alumínio (utilizado para flocular as partículas de sujidade em suspensão na água, decantando e clareando-a) e com a má qualidade dos reagentes utilizados (1º trimestre 2013 - http://goo.gl/LjG2L). 
Note-se, por exemplo, que a exposição prolongada ao sulfato de alumínio pode causar graves problemas para saúde! 
A própria turvação, está escrito do Relatório Técnico do 1º trimestre 2013, “pode ser um sinal de contaminação [já que] as partículas que conferem turvação à água protegem os microorganismos dos efeitos da desinfecção, facilitando o desenvolvimento das bactérias”. 

Estamos perante um problema de saúde pública, tendo até já várias autoridades do nosso concelho aconselhado informal, mas publicamente, a evitar o seu consumo!?

De que nos serve pagar por água que não podemos consumir com segurança? A água é um bem essencial!

A Freguesia de S. Martinho da Cortiça, assim como a de Pombeiro da Beira, Paradela da Cortiça e mais algumas povoações das freguesias de Arganil e Vila Nova do Ceira são abastecidas pelo sistema de abastecimento de água do Feijoal, cuja captação é precisamente nas margens do rio Alva, no Feijoal, construída em finais da década de 1980, a funcionar portanto há quase 30 anos. É a partir desta captação, onde também a água é filtrada e tratada, que depois é bombada para os diversos reservatórios (sistema em alta), e daqui distribuída para os diversos domicílios (sistema em baixa). 
Estima-se que cerca de 4.000 pessoas sejam abastecidas a partir deste sistema, todas elas afectadas por este problema.

Muitos palpites já se deram acerca deste problema e da sua resolução. Ou é a cota da albufeira que está alta, ou que baixa, ou a localização da captação não é boa, ou os filtros que estão sujos, ou as areias de filtragem inadequadas, ou as dosagens de reagente inadequadas, ou os reservatórios que precisam de ser limpos, etc…
Tem-se levantado muita poeira em torno deste problema e em torno da sua resolução, principalmente por quem tem a responsabilidade de esclarecer. 
Mas tem sido sobretudo poeira. Tanto que nunca este problema foi sequer levantado pelo sr. Presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho da Cortiça nas mais de 20 sessões em que teve assento na Assembleia Municipal em Arganil desde 2009, como se pode facilmente comprovar da leitura das actas publicadas no site da Câmara Municipal (http://goo.gl/CQ2Vc), sem contar com as anteriores desde 2005.  
Não fossem, aliás, as queixas veementemente apresentadas nas duas últimas sessões das Assembleia de Freguesia em S. Martinho da Cortiça e a pressão então feita para que o problema fosse levado ao conhecimento da Assembleia Municipal, que o problema continuaria sem ser levado a quem o pode resolver.

A César o que é de César, e aos técnicos o que é dos técnicos. E já agora, aos políticos a decisão de mandar, ou não, os técnicos estudar os problemas e apresentar soluções.
É a Câmara Municipal, e claro a Junta de Freguesia, quem deve promover um correcto diagnóstico do problema, em vez de se deixar divagar em palpites, e estudar quanto custa a resolução do problema e decidir se a resolução deste problema é, ou não, uma prioridade para a saúde pública das suas populações. 
Por exemplo, decidir que parte dos cerca de 170 mil euros que gere anualmente estará a Junta de Freguesia de S. Martinho da Cortiça disposta a utilizar para resolver este problema? Ou que parte dos 80 mil euros já investidos na adaptação do Centro Cultural de S. Martinho da Cortiça? Ou, se não for suficiente, que parte dos mais de 6 milhões de euros investidos na Reabilitação da Cerâmica Arganilense estará a Câmara Municipal de Arganil disposta a utilizar para resolver um problema que afecta diariamente cerca de 4.000 pessoas?

sexta-feira, 28 de junho de 2013

500 anos do foral do concelho da Sanguinheda

A Junta de Freguesia de São Martinho da Cortiça em conjunto com a Junta de Freguesia de Pombeiro da Beira, vão comemorar os 500 anos dos forais da Sanguinheda e Pombeiro da Beira no próximo dia 14 de Julho (Domingo).

Da iniciativa "Em Redor de Dois Pelourinhos - À Descoberta da História" destaca-se a visita ao pelourinho da Sanguinheda (15h00) e ao pelourinho de Pombeiro (16h30), guiada pela Dra. Margarida Fróis, da Biblioteca Municipal Miguel Torga, e pelo jornalista José Manuel Saraiva, autor do romance "Rosa Brava", baseado na vida de D. Leonor Telles de Menezes.

A carta de foral foi atribuída a 2 de Novembro de 1513 por D. Manuel I ao povo da Sanguinheda e demais lugares da sua circunscrição, como Carapinha, Moita da Serra, Lufreu. Foi atribuído na sequência de vasta reforma administrativa do Reino, como o foi também ao povo de Pombeiro 8 dias depois e 8 meses depois ao de Arganil e de outras terras dos bispos de Coimbra. Como todos os seus congéneres, este foral reveste-se de alguma importância para o conhecimento do seu povo e da sua terra.

sábado, 25 de maio de 2013

6ª Descida de Carrinhos de Rolamentos da Urgueira

É já no próximo dia 02 de junho, pelas 13h, que se vai realizar a 6ª Corrida de Carrinhos de Rolamentos organizado pela União Recreativa e Cultural da Urgueira.

Acompanhe os preparativos em www.facebook.com/uniaorecreativa.urgueira

As inscrições poderão ser feitas através dos telefones 966705902 / 967029519, ou no próprio dia, no local de partida.

sábado, 27 de abril de 2013

XI Feira de Sopas e Doces a 19 de Maio em S. Martinho da Cortiça

"No próximo dia 19 de Maio S. Martinho da Cortiça volta a ser destino obrigatório para uma visita à XI edição da Feira de Sopas e Doces organizada pela “Projecto Radical – Associação Juvenil” (PR-AJ). Como já se tornou hábito o mês de Maio em S. Martinho da Cortiça significa obrigatoriamente um desfile de sabores na feira de Sopas e Doces.

A Feira de Sopas e Doces em S. Martinho da Cortiça conquistou um espaço de destaque ao nível dos eventos gastronómicos da região e seguramente este ano a feira voltará a consagrar o seu estatuto.

Mantendo o formato organizativo dos anos anteriores, a PR-AJ com a colaboração especial da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal junta as colectividades da Freguesia (Cortiça, Fronhas, Pombeiras, Sobreira, Urgueira, Sail, Sanguinheda, Mucelão e Casa do Povo de S. Martinho da Cortiça), ficando cada uma delas com a responsabilidade pela confecção de uma sopa diferente, e todos os doces que entendam. O certame estará à disposição dos visitantes entre as 12:00 e as 22:30.

Aliado a todos estes petiscos gastronómicos, junta-se-lhe uma tarde recheada de animação musical com a “Tuna de S. Martinho”, “Grupo de Cavaquinhos de Vilar de Besteiros” e “Grupo de Cavaquinhos do Caramulo” ficam assim garantidos os ingredientes para um Domingo delicioso.
Nesta edição a organização aposta uma vez mais na melhoria do certame através da diversidade e qualidade da animação disponível durante o evento. Com isto está seguramente assegurado o êxito desta edição da feira, que é já uma referência na região."  

(Vide mais em www.facebook.com/events/502532329796272))

domingo, 3 de fevereiro de 2013

"Se a Nossa Senhora das Candeias estiver a rir, está o Inverno para vir"

Foi ontem, 02 de Fevereiro, o dia de Nossa Senhora das Candeias.
Diz o povo "se a Nossa Senhora das Candeias estiver a rir está o Inverno para vir, se estiver a chorar está o Inverno a passar", ou seja, a presença de um dia solarengo pode ser mau presságio pois tal significa que ainda temos mais uns tempos de invernia.


Este dia tem origem num festival celta, em honra da deusa Brígida, e encontra-se a meio da estação do inverno, no seu auge, por isso é o primeiro sinal de que esta começará a declinar e que a primavera lhe sucede. Os dias começam a aumentar a olhos vistos; celebra-se a Luz que cresce. Este é também o momento do despertar da Terra, quando todas as sementes e raízes começam lentamente a espreguiçar-se.

Para os católicos é dia de Nossa Senhora das Candeias, da Luz, da Purificação, quando se deu a apresentação de Jesus no Templo. Está, sobretudo, relacionada com a importância do azeite, quer como elemento fundamental na dieta mediterrânica, quer como produto utilizado na cura de algumas doenças, quer ainda como produto utilizado em práticas religiosas. É dia de se comerem fritos com azeite novo, de preferência filhoses. É dia de celebrar a importância azeite tinha nos tempos antigos para alumiar, dar luz.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Tuna de S. Martinho canta as Janeiras 2013

A tradição de cantar Janeiras, dando as boas vindas ao Ano Novo, mantêm-se entre os tunos de S. Martinho. Este ano, irão percorrer 10 povoações da Freguesia, actuando nas respectivas colectividades ao longo dos 3 próximos domingos.
A não perder!