sábado, 24 de dezembro de 2011

Um Santo e Feliz Natal!

"A árvore de Natal é um dos símbolos por excelência da festa de Natal. O pinheiro, ou o abeto, são árvores de folha perene, sempre verde, o que explica a sua escolha para simbolizar a vida.
A maior árvore de Natal da Europa, em Lisboa
 Já em 580, o bispo, Martim de Braga proíbe “o uso pagão das folhagens e de louro” que as pessoas usavam para enfeitar as casas nos finais de Dezembro. A árvore de Natal, um abeto, aparece pela primeira vez representada num quadro de Lucas Cranach, o Antigo, em 1500. A árvore de Natal das festas cristãs é a herdeira de tradições antiquíssimas, de festas romanas em que uma árvore era carregada de fitas, comida e figuras de madeira.

Muitas famílias não prescindem de montar um “presépio” (do latim estábulo). A lenda diz que o primeiro presépio de Natal foi feito por São Francisco de Assis em 1223, numa gruta de Greccio, em Itália.
Um presépio em cima de uma lareira
Mas na realidade a representação do nascimento de Jesus numa gruta de Belém é muito mais antiga. Desde o séc. IV que se encontram em Roma cenas da Natividade esculpidas em sarcófagos. Mas foram os frades franciscanos que espalharam pela Europa a tradição de fazer um presépio no Natal. No imaginário tradicional, o presépio é representado sob a forma de uma gruta ou caverna. Nada disto consta dos evangelhos, mas a Igreja aceitou, cristianizando-a, a gruta da divindade pagã Mitra, nascido numa caverna." in http://espan.edu.pt/biblioteca/historico/bau200203_lendas_natal.htm

Acima de tudo, desejo a todos um Santo e Feliz Natal!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Carlos Cunha e Rhonda Cunha - escritores de S. Martinho da Cortiça

Foi publicado por Carlos Cunha, natural das Fronhas e emigrado nos Estados Unidos da América, e por sua esposa, Rhonda Cunha, o livro acerca da cultura e costumes portugueses: Culture and Customs of Portugal (Santa Barbara, California: Greenwood, 2010).

"Portugal está evoluindo rapidamente como uma parte integrante da Europa moderna. O que era até meados dos anos 1970 uma sociedade do velho mundo, onde 80 por cento da economia era controlada por uma oligarquia de oito famílias de elite, é agora cada vez mais um modelo de um Estado europeu avançado. Portugal ocupa agora um lugar destacado entre os países do mundo a nível de globalização e qualidade de vida; possui ainda uma das melhores infra-estruturas desenvolvidas de energia renovável de qualquer país desenvolvido. Apesar da modernização generalizada, as antigas tradições portuguesas persistem nas esferas política, bem como os estilos de vida tradicionais que perduram no meio rural."

Carlos Cunha é professor no Departamento de Ciência Política na Universidade de Dowling (Oakdale, Nova Iorque) com diversos graus académico em universidades norte-americanas.
Escreveu "A Estratégia de Poder do Partido Comunista Português, 1921-1986" (Garland, 1992), e publicou inúmeros artigos, capítulos de livros e opiniões sobre vários aspectos da política portuguesa, especializando-se na utilização das tecnologias de informação e comunicação no país, bem como no Partido Comunista Português. Seus interesses de pesquisa incluem Comunismo Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação Partidos Políticos Europeus, Política Externa Americana, Economia Política Internacional, Política da América Latina, e diversos outros tópicos.

O seu pai, também Carlos Cunha, foi dos primeiros naturais das Fronhas a emigrar para os Estados Unidos da América em meados do século XX. Foi responsável por levar para aquele país mais de 200 conterrâneos que procuravam vida melhor. Nessa altura, era muito difícil a saída do País, pelo que através das cartas de chamada de Carlos Cunha muitos conseguiram entrada na "Terra das Oportunidades", e por lá fizeram a sua vida.